Seguidores

domingo, 22 de setembro de 2013

A alegria de um ipê

                                                                                Foto: Arquivo pessoal 
Aos olhos meus, em deleite de amor,
Chamo as flores do ipê, livres ao vento,
Em trajes amarelos no momento
Que os galhos julgam ir aonde for!

Além do balanço, a singular
Beleza de cada pétala traz
Uma emoção pura e doce de paz,
Como se fôssemos flores no ar.

Um ipê amarelo chama alegria...
E consegue seduzir todo o dia
Em mil pensamentos de quem o vê!...

Está nas cores das roupas, nas praias,
(Espécie de tons tingidos nas saias)
Que eu também, ao ver, sinto-me ter.







domingo, 15 de setembro de 2013

Ouvindo o amor



Ouço agora músicas, com imagens
De teus olhos em mim. Assim centrada
Em nossos beijos, abraços. Mais nada.
Não precisa. Tenho essas colagens.

Para isso, chamo os detalhes tanto
Na pele quanto para o coração.
Até onde vou, essa construção
Usa de tua voz, por todo canto.

Associo palavras, por exemplo,
Amor; que passa a ser reinventada
De modo pessoal. Tão-só amada!

Sim. Como buscar e adentrar num templo!
Não esquecendo, que inclusive eu
Devo ampliar-me, neste mundo meu.  





domingo, 1 de setembro de 2013

Às portas da paixão

Sempre hei de amar... em ânsia louca,
Como se uma flor se abrisse em mim
Ou se eu fosse já o próprio jardim,
Em que as rosas lembram beijo na boca.

Aspiro ser sempre apaixonada
E não me recordo de outro jeito
Assim... de fantasias de meu peito
Ser como tu... que não reprime nada!

Maior é minha fé no amor! Que é
Feita de aspirações de mulher –
Que se aninha junto ao coração.

Nesta forma de amar... (pelos sentidos)
Há segredos. São sonhos pedidos
Na embriaguez da mais pura paixão.