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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sonhos


Fonte própria.

Sonhos

Quero é voar, pois que vejo pássaros
Da aurora ao pôr-do-sol, por todo o céu.
Que são as abelhas sem o seu mel?
Que se faz com os sonhos mesmo raros?

Os sonhos são para ser cultivados!
Quem os tem, vive por eles enfim.
É o que nos move. Simples assim.
Sem eles, somos animais piados.

Às vezes, queremos abrir os braços...
Ou se esboçar tal uns riscos, uns traços...
Saindo do chão, com asas – no azul!

E que haja sonhos no meu caminho...
De andorinha, bem-te-vi a passarinho...
(O vento sopra de norte para o sul...!)













sábado, 16 de julho de 2016

Quero morrer no interior







Estou descendo a rua. Vou sozinha.

Passos lentos, um olhar melancólico...

Penso em sair para um lugar bucólico,

E por sorte, ter uma casa minha.



Sei que vou partir... louco sentimento!

Não há porque se deixar para trás

Uma vida cheia de amor e paz...!

Mas pessoas morrem todo momento.





Levanto os olhos, abatida e forte,

Já me levam para o lugar da morte...

E torno a dizer: — Sou do interior!



Eu sou talvez alguma borboleta...

Um poeta que veio sem caneta...

Alguém que só nas flores se encontrou...




segunda-feira, 4 de julho de 2016

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Eu tenho amor para dar

                                          Foto/poema: Teresa Cristina flordecaju


Dentro de meu coração, docemente,
Acha-se um amor a ser dado, que,
É como se eu o pudesse vê
No seio deste peito que não mente.

É um amor como outro – honesto
Da seiva femínea e do calor dela.
Do qual nunca houve fibra mais bela,
Em que um homem pôde ganhar por gesto.

É um amor verdadeiro e real.
Ah! O amor – que o recito em versos agora
Que me faz descrevê-lo mundo afora.

Este amor faz-se em mim universal!
Amor, que me faz mulher toda prosa
E dizer que a vida é cor-de-rosa!













domingo, 22 de setembro de 2013

A alegria de um ipê

                                                                                Foto: Arquivo pessoal 
Aos olhos meus, em deleite de amor,
Chamo as flores do ipê, livres ao vento,
Em trajes amarelos no momento
Que os galhos julgam ir aonde for!

Além do balanço, a singular
Beleza de cada pétala traz
Uma emoção pura e doce de paz,
Como se fôssemos flores no ar.

Um ipê amarelo chama alegria...
E consegue seduzir todo o dia
Em mil pensamentos de quem o vê!...

Está nas cores das roupas, nas praias,
(Espécie de tons tingidos nas saias)
Que eu também, ao ver, sinto-me ter.







domingo, 15 de setembro de 2013

Ouvindo o amor



Ouço agora músicas, com imagens
De teus olhos em mim. Assim centrada
Em nossos beijos, abraços. Mais nada.
Não precisa. Tenho essas colagens.

Para isso, chamo os detalhes tanto
Na pele quanto para o coração.
Até onde vou, essa construção
Usa de tua voz, por todo canto.

Associo palavras, por exemplo,
Amor; que passa a ser reinventada
De modo pessoal. Tão-só amada!

Sim. Como buscar e adentrar num templo!
Não esquecendo, que inclusive eu
Devo ampliar-me, neste mundo meu.  





domingo, 1 de setembro de 2013

Às portas da paixão

Sempre hei de amar... em ânsia louca,
Como se uma flor se abrisse em mim
Ou se eu fosse já o próprio jardim,
Em que as rosas lembram beijo na boca.

Aspiro ser sempre apaixonada
E não me recordo de outro jeito
Assim... de fantasias de meu peito
Ser como tu... que não reprime nada!

Maior é minha fé no amor! Que é
Feita de aspirações de mulher –
Que se aninha junto ao coração.

Nesta forma de amar... (pelos sentidos)
Há segredos. São sonhos pedidos
Na embriaguez da mais pura paixão.