Estou descendo a rua. Vou sozinha.
Passos lentos, um olhar
melancólico...
Penso em sair para um lugar
bucólico,
E por sorte, ter uma casa minha.
Sei que vou partir... louco
sentimento!
Não há porque se deixar para trás
Uma vida cheia de amor e paz...!
Mas pessoas morrem todo momento.
Levanto os olhos, abatida e forte,
Já me levam para o lugar da morte...
E torno a dizer: — Sou do interior!
Eu sou talvez alguma borboleta...
Um poeta que veio sem caneta...
Alguém que só nas flores se
encontrou...