Negros, meus olhos ganham os encantos
Dos requebros, dos desejos acesos
Que teus beijos deixam neles presos
Em volúpias de carinhos tantos
E os ganho!... E posso negar a meu corpo
Que teu barco atraque em seu febril porto?
Ah! Cativos, das ondas desse (a)mar
Lançam-se em teu corpo a nadar
São eles que me conduzem as mãos
Das coxas à tua virilha quente
(Já teu membro teso meu corpo sente!...
Dos olhos soluçam gemidos sãos...)
E meus seios em desordem na blusa
Olham tua boca e pedem: _ Me abusa!
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