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sábado, 29 de junho de 2013


Teus beijos

Pela tarde que morre devagar,
Tuas palavras correm por meu ser
Ainda prometendo-me viver
Entre teus beijos - meu vinho, meu ar!

Beijos de fruta tropical! Ardentes
Que diziam ser eu muito querida:
Bebi deles como se bebe a vida!
Ah, como os tenho em anseios presentes!

A tarde que se vai com liberdade
Puxa-me para a realidade
Da inquietude de meu coração.

Entende ele – em completa quimera -
Que meu corpo vive numa atmosfera
De doce lembrança... na ilusão!

Um comentário:

chica disse...

Maravilha de soneto, inspiradíssimo,Teresa! beijos,tudo de bom,chica