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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Soneto ao fim do dia

Saudades das conversas nas calçadas
Suspiros ao portão... Olhar do amado...
As mãos dele nas minhas entrelaçadas...
O brado dos guris, em mim cravado

Quando à tarde suspirava o vento
Em lânguidos beijos ao fim do dia...
Esses tempos nascem-me ao pensamento
Agora que a tarde me morre fria!

Inda ontem, em plena fantasia
Ergui meus olhos sobre a cidade
De meus pais (e de minha mocidade)

Era linda! O sino na igrejinha
A reza... O namoro na pracinha...
Recordação de um tempo, que me guia..

Publicado no Recanto das Letras em 11/05/2009
Código do texto: T1588861

2 comentários:

Débora Camargos disse...

Ohhhh! Quanta saudade!
Que lindo esse poema!

Maurélio disse...

Flor, me encantei com o belo passeio que fiz por aqui, são maravilhosos seus blogs.
Abraços