Saudades das conversas nas calçadas
Suspiros ao portão... Olhar do amado...
As mãos dele nas minhas entrelaçadas...
O brado dos guris, em mim cravado
Quando à tarde suspirava o vento
Em lânguidos beijos ao fim do dia...
Esses tempos nascem-me ao pensamento
Agora que a tarde me morre fria!
Inda ontem, em plena fantasia
Ergui meus olhos sobre a cidade
De meus pais (e de minha mocidade)
Era linda! O sino na igrejinha
A reza... O namoro na pracinha...
Recordação de um tempo, que me guia..
Publicado no Recanto das Letras em 11/05/2009
Código do texto: T1588861
2 comentários:
Ohhhh! Quanta saudade!
Que lindo esse poema!
Flor, me encantei com o belo passeio que fiz por aqui, são maravilhosos seus blogs.
Abraços
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