De repente, dei-me conta do dia
Aberto; tão repleto de andorinhas
Voando ao sol. Um pleno céu, de linhas
Que se acendem azuis... Ah, alegria!
Num animado jardim, o verão,
Ainda com borboletas e flores
Que juntas anunciam os amores
Do outono, soprando em prontidão.
E como a manhã faísca inteira!
Mas, meu amor, lembra-te de voltar,
Pois a saudade ateia frio ar!
Sol! Meu coração é uma fogueira...
E quando ele se incendeia assim...
Exige as mãos de meu amor em mim...
3 comentários:
Muito bom, minha cara!
Sonetos são lindos, lógico, sempre que bem escritos como o seu!
Muita Paz!
Muito legal o gesto saudade das mãos do amado.
Cadinho RoCo
Uma bela forma de poetar
um belo soneto
uma forma bonita de declarar
seu amor a natureza.
Luiz Alfredo - poeta
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